Maxilar Viril
Maldita Companhia de Investigação Teatral (MG / Brasil)
(2015)
Maxilar Viril evidencia a narrativa da existência extrema e solitária de apenas dois seres no mundo, um homem e uma mulher. Diferente do mito da gênese bíblica judaico-cristã (Eva e Adão), conta sobre a presença "ilhada" de um filho meio homem, meio lagarto e sua mãe protetora como os últimos da espécie. Os demais personagens da peça são as memórias que revelam ausências e onipresenças, como a figura do pai morto, as noivas, o parteiro, a comunidade e os próprios espectadores incluídos na dramaturgia. Esse artificial teatro circular, como a vida, inventa a convenção de um tempo parado, um tempo de espera impulsionado espacialmente pela memória, numa narrativa passada em retrospectivas dos principais acontecimentos e do desejo antropofágico da aniquilação do outro.
Concepção:
Maldita Cia de Investigação TeatralAtuantes:
Elba Rocha, Amaury Borges, Fernando Barcellos, Lenine MartinsDramaturgia e direção:
Amaury BorgesConsultoria dramatúrgica:
Renata EmrichEstudos de técnicas de atuação:
Lenine MartinsDireção musical:
Sérgio AndradeMúsicos atuantes:
Admar Fernandes, Sérgio Andrade, Christiano de SouzaEletroacústica:
Admar FernandesIluminação:
Felipe Cosse e Juliano CoelhoDireção de arte (cenografia e figurinos):
Igor GodinhoAderecistas:
Jônatas Campos e Camila PolatscheckCostureira:
Maria Guiomar da SilvaProgramação visual:
Philippe AlbuquerqueFotografia:
Guto MunizDocumentação áudio-visual:
Davi FuzariAssessoria de imprensa:
A Dupla InformaçãoCoordenação de produção:
Fernando BarcellosProdução Executiva:
Mariana Câmara e Ronaldo Jannotti - La Caffetteria Produções