Mostra Ibero-americana de Circo
(Brasil, Espanha, Chile e Peru)
Festival Mundial de Circo (2013)
*Cia EIA - Cia Celso y Frana (Espanha)- Cena - Here Begins the story- Técnica: mano a mano
Um casal de acrobatas, o cheiro de papel e tinta, livros por todas as partes. Páginas salvas da guerra que cobram vida. Movimento, música e acrobacia se transformam em palavras para compartilhar histórias.
Ficha técnica - Artistas: Francesca Lissia e Celso Pereira / Técnico: Armando Rabanera.
*Maria Luisa Rivera (Chile)-Cena: Pesquisa em mastro e roda-Técnica: mastro chinês
A cena é um solo que explora a técnica do mastro chinês interceptada por uma roda que gira ao seu redor, tratando a temática da fragilidade essencial da vida em constante mediação com o mundo adverso que construímos. O trabalho propõe o cruzamento de duas historias; a de uma menina de 6 anos que tem a infância interrompida por um câncer terminal e a de uma mulher de 27 anos à procura do reencontro com sigo mesma. As duas histórias confluem numa personagem que empreende uma viagem cheia de símbolos e poesia.
Ficha Técnica: María Luisa Rivera (intérprete), Álvaro Pacheco (músico).
* Grupo Circo Andante (Peru)-Cena: 1+1-Técnica: quadrante coreano e mano a mano
Dois jovens artistas que contam a sua historia por meio das técnicas circenses com simplicidade, honestidade, jogo e cumplicidade, elementos básicos para que seja possível qualquer equação/relação.
Ficha técnica: Elenco - Tânia Larrea e Helder Lacurza.
*Ana Coll e Kadu Mendes (Brasil)-Cena: Um Café da Manhã-Técnica: Double trapézio
O número, livremente inspirado no poema Déjeuner Du Matin de Jacques Prévert, utiliza o ritmo e imagens sugeridas pelo autor para desenvolver uma movimentação e uma ação cênica para a acrobacia aérea. A partir do universo de imagens e relações que o poema cria e apresenta, os artistas construíram um número para falar de um tema tão universal quanto profundamente íntimo e particular. A partir desse Café da manhã, falam do que é ser abandonado, uma dor comum, mas absolutamente pessoal e intransferível, que qualquer um reconhece, seja quando retratada em poema, em música ou nos ares.