O Rei está morrendo
Comitê Pró-Arte (MG / Brasil)
Direção: Marco Antônio Machado
(1993)
Eugène Ionesco (1912), dramaturgo francês de origem romena, grande mestre do Teatro do Absurdo, sempre foi obcecado pela morte. Dizia que, desde os 4 anos de idade, desde que soube que ia morrer, a angústia não o deixou mais. É como se tivesse compreendido de repente que não havia nada a fazer na vida.
Em "LE ROI SE MEURT" Ionesco nos mostra que a condição fundamental do homem, não é a condição de cidadão, mas a condição de mortal. E que não é absurdo morrer: é assim.
Segundo Sabato Magaldi, "LE ROI SE MEURT" é a culminação técnica e filosófica da dramaturgia de Ionesco, como se tratasse de um testamento: o diálogo essencial com a morte, encontro definitivo do homem com seu efêmero, sua evanescência; o drama da morte do homem no centro da solidão universal.
Textos extraídos do programa do espetáculo.
As fotografias deste espetáculo foram feitas em filme e digitalizadas no âmbito do projeto "O teatro em BH no final do Século XX - digitalização do acervo de Guto Muniz". Projeto nº 0821/2020
Este projeto foi realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.
Tradução e direção:
Marco Antônio MachadoProdução e divulgação:
Zanilda GonçalvesCenário e figurino:
Luiz Henrique VieiraConfecção do figurino:
Paulo César VieiraPreparação vocal:
Regina Lopes MacielPreparação corporal:
Mônica MedeirosMaquiagem:
Andréia MaiaSonoplastia e iluminação:
Marco Antônio MachadoDesign gráfico:
Roberto Marques e Silvestre CurvoElenco:
Elimar Alves, Regina Glória, Jerry Magalhães, Rebecca Corradi, Adauto Magalhães e Jane Hayre Antunes