foco in cena

Com direção de Sônia Mota e Cristina Machado, a montagem traduz-se como um memorial vivo da dança nos corpos dos integrantes que reverenciam Bailarinos, Coreógrafos e Obras paradigmáticas da história da dança ocidental, como Nijinsky, Ana Pavlova, Isadora Duncam, Pina Bausch, O Lago dos Cisnes, Giselle e La Sylphide.

Ora em conflitos, ora em diálogos entre o clássico e o contemporâneo, a ocupação remete à convergência do tempo, reunindo no presente todas as experiências nos corpos dos bailarinos.

O nome da performance brancoemMim "brinca" com o que a memória foi capaz de revelar, o que a experiência incorpora no presente e o desejo e curiosidade que move o bailarino a percorrer diferentes caminhos artísticos. Além disso, tendo como base a linguagem clássica, rememora os atos brancos dos balés românticos, como em Giselle (1841) e La Sylphide (1832). Nestes, a cenografia, a iluminação, a coreografia e os trajes das bailarinas ("tutus" brancos de tule e pontas) representam um ambiente etéreo, em que os corpos exprimem efeitos alongados, de não-peso, como o de um ser sobrenatural que transita entre as expressividades estéticas e as projeções imagéticas.

Ficha Técnica